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AUTISMO 

Falar sobre autismo não é mais algo tão difícil, como costumava ser há alguns anos. Hoje em dia, muitas pessoas procuram se informar a respeito desse transtorno de origem neurobiológica, responsável por alterar alguns aspectos da vida do indivíduo diagnosticado.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é algo que pode ser detectado ainda na infância e esse período é justamente o mais determinante quando profissionais pensam em intervenções. Afinal, durante esse período todos nós adquirimos habilidades e aprendemos muita coisa que vai refletir por toda a vida. Para as crianças que convivem com o autismo não é diferente e elas precisam ser levadas ao acompanhamento médico o mais rápido possível. No entanto, é preciso saber quais são as características do autismo infantil para facilitar essa observação.

O que os pais devem levar em conta?

Os adultos que convivem com o pequeno devem analisar de maneira detalhada alguns traços do comportamento da criança e que podem indicar a existência de algum transtorno relacionado ao autismo.

É importante dizer isso, porque nem tudo que ‘foge’ do habitual é necessariamente algum espectro autista. Uma criança pode ser muito tímida e não olhar para as pessoas, por exemplo. Isso é algo trabalhado de forma mais dinâmica. Diferente do pequeno com TEA. Vejam o porquê abaixo.

Quando a criança não mantém contato visual

Sempre fazemos questão de iniciar artigos (que falem sobre sintomas) com este tópico, pois costuma ser o que os pais notam mais rápido. O motivo é que o contato visual antecede a fala. Sendo assim, a mãe começa a perceber que na hora da alimentação mais importante dessa fase, o leite materno, o bebê simplesmente não estabelece nenhuma conexão com o olhar de sua genitora.

Quando o pequeno convive com as mesmas pessoas, ele começa a olhar mais e a reconhecer o rosto do papai e da mamãe. O gesto ganha força e a criança passa a fixar mais seus olhos na face das pessoas que convivem com ela. No caso do autismo isso não acontece.

O mesmo devemos ressaltar quando alguém que pertence ao ambiente do bebê chama por seu nome. A criança se vira para os lados em que a pessoa que chamou pode estar. No autismo isso também não é notado.

Comunicação e interação social

Eis aqui dois pilares importantes no desenvolvimento de todos nós. O TEA é responsável por impactar direta e indiretamente na comunicação e na interação social. Primeiro, a aquisição de linguagem precisa ser um dos pontos a ser submetido às intervenções, pois já está comprovado por cientistas que o autismo influencia nessa habilidade. Se você conhece alguma criança com TEA e que fala bem, saiba que ela deve ter sido assistida por profissionais de forma precoce.

Comunicação deficitária implica em interação social comprometida. Por esse e outros motivos, o pequeno prefere brincar sozinho e encontra barreiras enormes quando precisa conviver com coleguinhas de escola. 

Hipersensibilidade

Uma característica muito frequente é a hipersensibilidade presente na vida dessas crianças. É relativamente comum que elas se irritem facilmente diante de alguma situação de aperto físico (como abraço); determinado perfume, certos tons de cores podem desencadear essa condição; claridade; barulhos, etc. Esse estímulo sensorial maximizado é responsável por deixar as crianças bastante nervosas e até chorosas, uma vez que elas não saberão se expressar com precisão.

Importância na hora de brincar

É fundamental que a criança seja assistida quando for brincar, pois os pequenos são muito sensoriais e gostam de tocar o outro, por exemplo. Sendo assim, eles correm e pegam o coleguinha. Portanto, o acompanhamento precoce é sempre a melhor alternativa. Procure um médico.

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